Ainda não sei rezar silêncios. É porque preciso contar todos os meus sentidos. Banho-me na chuva de minhas próprias palavras que encontraram um eco na noite insone. Sei que as mãos postas tornam inaudíveis os barulhos do mundo, mergulhando o ser nas marés de sossego e quietude, nos sons da vida interior. Mas, nem sempre faz sol nas grietas lá de dentro. Tem dias que chove chuva sobre as asas e penas da alma…