Maria
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Trapiche de Poemas

Por isso, também jogo pedrinhas no rio para ouvir o seu ribombar por sobre a superfície espelhada de céus. De meu trapiche contemplo os poemas que nasceram... Me alonguei em palavras. É que já sou tão parca de palavras que não me calo por medo de perdê-las. Seria uma antítese falar tanto em meio a mudez dos sentidos? Não sei se tudo vive só pela metade. O amor não, com certeza. O amor é Tudo, é Nada! E sendo Nada é o meu Tudo! Duas metades de uma mesma gema que um dia se completam. E você me pergunta o que isto significa? Se você não sabe não sou eu quem vai lhe dizer. Como disse o Poeta: se cada pedra jogada no rio fosse peixe, eu não estaria jogando pedras no rio, mas pescando...

Maria
Enviado por Maria em 14/09/2024
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