Me embalo na melodia
de meu vestido de festa
e fome de estradas...
Sou alma e poesia!
Danço com as palavras!
Sou nau de velas enfunadas,
prontas ao navegar.
Tenho fome de caminhos
e de silêncios interiores...
A manhã chega com o trovejar
dessas tempestades interiores...
Medito! Aquieto-me...
Também de cais
se faz uma canoa!