Eu sonho... sim. Com um destino misterioso e indizível. Não há como explicar, nem dizer de sua natureza clandestina, secreta, enigmática... Que tem o mundo com isso? Até eu mesma penso que beiro à loucura e que tudo é simplesmente inventado por minha mente prodigiosa em criar fábulas ou histórias impossíveis. Por isso, escrevo. Logo devo partir e então os registros que desenhei nas paredes de minhas cavernas serão fragmentos esparsos de minha humanidade, de meu pensar flamejante sobre a vida, sobre o amor, sobre o mundo. Flores que caem a cada passo e formam o mosaico de minhas pegadas da mente e coração - amalgamados - que um dia aprendeu a amar... e desse amor nunca mais a voz calou...