O vento não me visitou, não me olhou, não tocou a minha mão, nem me vestiu de água e pão... O tempo é voraz e a pedra não canta mais... não, não tem mais jeito. Cala-se a flor enquanto dedilha cantigas de estrela, vento e vela... É!!! E me pergunto: em que verso me perdi? Em que letra me entreguei? A alma, o corpo, o céu de capela? Sou flor assim: digo o que penso e não me lembro de amar menos o meu girassol! Mas, o vento... o vento ruindo como o rio... o vento, este resquício de terra, em seus desaventos, não me visitou...