E as coisas que não se misturam estão muito misturadas. Quando empurramos para longe uma folha, o galho da árvore vai junto. Quando jogamos fora o fruto, a seiva que circulava daquele caule da árvore para o fruto  também se perde nesta separação. Quando deixamos o tempo passar na janela do tempo profundo tudo que vem com ele passa junto. E chega o tempo do tempo em que gostaríamos de ter feito algo, de mudar o que fizemos (ou não fizemos), o que dissemos (ou deveríamos ou queríamos ter dito e não dissemos), a dor que causamos (e jamais queríamos ter causado), a ferida que abrimos por só  'separar'  o que não devia e 'não podia ser separado'. E chega o tempo em que gostaríamos de fazer diferente... mas então pode ser que já seja tarde demais... e o tempo passou há bilhões de anos e continua passando... há bilhões e bilhões de anos... mas  ainda hoje - ou amanhã -  pode ser tarde demais...