Nem sei o que falar, mas falo... Falo da transitoriedade dos afetos, dos amores, da vida, do mundo e das coisas mundo. Falo das saudades que não calam, das lembranças de dores e amores, amarguras e dias de felicidade e formosura. Falo do medo e da esperança, dos contrastes e ambivalência dos sentires que suscita sonhos nas pétalas e ar da primavera antevendo e depois constatando a serenidade e a paz quando o coração compreende porque e para que existe. Falo do que viceja em noites quentes e frias madrugadas, do que habita o relicário da alma e o ninho eterno do coração...
Prosa e foto: