Conheço bem essas sendas de dor e solidão. Conheço esse sofrimento, essa dualidade entre o querer morrer e o querer viver. Esse sentimento de abandono, de perda, de fim. Conheço a dor do poeta em sua desolação e tristeza. Vivi caminhos assim e, às vezes, os pés tocam trilhas ainda existentes ou que são, racionalmente, construídas. Tudo é efêmero, tudo é transitório, mas o amor é eterno, almas que se tocam na amplidão e se reconhecem em seus genomas ancestrais seguem juntas para a eternidade... Vivamos cada dia como se tivéssemos saboreando um favo de mel, ou apreciando as sementes do lótus. Cada dia, com seu mal e seu bem, coração arraigado de amor e esperança.