Em noite densa, o silêncio me acorrenta,
E no eco vazio, a dor é meu altar.
O desejo, em chamas, ao peito se apresenta,
E anseia por voar, por se libertar.
À sombra da tristeza, o tempo se lamenta,
Como folhas caídas que o vento a levar.
A vida é um sonho que, em pranto, se alimenta,
E no escuro manto, a esperança a vagar.
O cavaleiro, em luta, enfrenta a aflição,
Buscando na jornada um doce amanhecer,
Por entre sombras que abraçam a razão.
Ao fim da trilha, encontra a compaixão,
E no seio da morte, um descanso a oferecer,
Onde os ecos do silêncio encontram a canção.