Não há silêncio em minhas palavras, não há. Há um grito profundo e gutural que ribomba qual mil trovões pelo céus deste universo de luzes entregando amor e carinho. No entanto, constato, mais uma vez, minhas palavras não lhe alcançam. Por isso, me sinto Só. E talvez, talvez eu seja de fato. Neste exato instante compreendo algumas palavras que escrevi em meio à dor e lágrimas de solidão: "a verdadeira solidão não é viver sozinha no 12º andar de uma torre medieval. Mas, viver em meio às pessoas que nos pedem, com seus atos e palavras, que finjamos - em sua vida - não existir". Agora, diante sua carta de dor e lamentações essas palavras fazem tanto sentido que me enlaçam e eclipsam a alegria que vivia por me sentir Poesia e Conexão.