De que jeito estender o mundo por mais um segundo? Cruzando porteiras que nunca foram abertas, perdendo abstrações, apontando estradas (in)passáveis? De que forma concluir o (in)concluso, definir o (in)definível, perscrutar o (in)perscrutável? Já perdi muitas histórias, fiquei boiando em silêncios, afundei em tristezas e constrangimentos que eu mesma criei... Por isso, se só um louco grita do alto das torres a existência de caminhos possíveis, se só a (in)lucidez tem o sabor das descobertas e dos achados... quero ser pra sempre guerreira de moinhos, construtora de ninhos e plantadora de sonhos e utopias...