Queria escrever uma ode. Uma ode que falasse de amor, de meus pra dentro, dos sonhos mais íntimos do coração. Que dissesse do Mar que me habita, da janela azul de sentimentos que escorre pela vidraça dos olhos a cada partida do Sol, a cada instante em que ele, racionalmente se abraça à La Luna e às outras estrelas, me deixando triste, chorosa, flor sozinha, presa ao chão. Queria fazer uma ode, que lhe falasse de amor, da saída da dor e da escuridão... que apontasse um caminho para levantar plumas de amor e carinho a cada passo... no entanto... estou, eu mesma, mergulhada na sua tristeza e no fundo, bem fundo de sua dor, sofrimento e escuridão...