As instituições não mudam
Lembro que disse numa segunda de outubro de algum tempo passado: "As coisas, as instituições não mudam (nada sentem - nem saudade ou esperança). A gente é que se transforma..." .
É verdade, as coisas, as instituições permanecem estáticas, imóveis em seu próprio existir. Elas não sentem, não vibram com as emoções humanas — não conhecem saudade, nem esperança, porque, em essência, são indiferentes à passagem do tempo. São os nossos olhares, nossos corações que mudam, que se moldam ao fluxo da vida.
Nós, seres feitos de carne, sonhos e sentimentos, somos aqueles que se transformam, que, ao atravessar experiências, emergem novos, renovados ou marcados. Somos nós que carregamos o peso das memórias e o desejo de um futuro incerto. As instituições são só o cenário. O verdadeiro movimento é interno, nas nossas percepções, nas emoções que nos atravessam e nas escolhas que fazemos.
Por mais que desejemos que o mundo à nossa volta mude, a verdadeira revolução começa dentro de nós. São nossos sentimentos, nossas atitudes e perspectivas que dão novo significado ao que parece imutável.
Maria
Enviado por Maria em 25/10/2024