Escuso o teu silêncio e a rudeza da rocha
diante o único momento ao tampo da mesa.
O momento perdido e a voz tímida e triste
sem saber que partitura desenhar...
Sinto tanto!
Sinto... Muito...
Aparo minhas arestas,
coincidentemente aquelas
que mais queria manter afiadas...
Engulo o nó da garganta
enquanto os dedos
teclam música para o teu coração...
Dos olhos descem igarapés
cristalinos e quentes
inundando o peito até fazer Mar...