Atiça, minha alma cresce em lembrança de conexão com a música e a Poesia! Um instrumento que para mim é pura poesia é a bateria que já aliciei em tantos momentos para vencer as noites pandêmicas . A bateria tem essa magia de envolver o corpo inteiro do músico, criando uma dança entre o som e o movimento. E meus dois Bateras mais amados (Poetas da Bateria), Sugarfoot e Neil Peart eram mestres em transformar esse instrumento em algo mais do que ritmo - eles traziam emoção e expressão profunda através de suas baquetas. Peart, em particular, com seus solos poderosos e intricados, parecia fazer amor com a bateria, como se cada batida fosse uma conversa íntima entre ele e o instrumento. Imaginar essa fusão é poético por si só - imagina ao batera vivê-la... Sugarfoot em sua genialidade criativa abrindo o percurso de um novo jeito de fazer o que já fazia tão maravilhosamente... Essa relação entre o baterista e a bateria é como uma extensão do corpo e da alma, em que a música não é apenas tocada, mas sentida e vivida. Quando penso neles e a bateria sendo um só, ecoa em mim a profundidade com que esses artistas se conectavam ao que faziam, oferecendo ao mundo não apenas técnica, mas algo visceral, arrebatador - um diálogo entre carne, metal e espírito. É onde a Poesia entra e impacta lembranças que provocam essa viagem interior, conectando o ritmo das palavras ao ritmo da música, e essa visão de músicos e instrumentos entrelaçados, uma metáfora para a própria vida, onde corpo e emoção se fundem para criar algo extraordinário.