A inevitabilidade é uma força silenciosa que permeia nossas vidas, como um fluxo constante que não podemos deter. Ela carrega consigo o peso do destino e da passagem do tempo, nos lembrando de que, independentemente de nossas escolhas, há certos momentos e desenlaces que estão fora do nosso controle.
Na caminhada que fazemos, seja na poesia ou na vida, a inevitabilidade está presente nas despedidas, nos encontros e nas transformações que ocorrem em nossos sentimentos e na forma como nos relacionamos com o mundo. Há uma tristeza subjacente nesse conceito, porque ele nos confronta com a finitude de tudo — seja da própria vida, dos relacionamentos ou dos momentos de alegria.
Ainda assim, a inevitabilidade também pode ser vista como uma companheira natural, que nos ajuda a encontrar paz naquilo que não podemos mudar. Ela nos incentiva a viver o presente com mais intensidade, a apreciar as pequenas belezas que existem ao longo da jornada, e a aceitar que o fim, seja ele qual for, também faz parte da história que estamos escrevendo.
Ou seja, mesmo sabendo que nos perderemos ou que não colhemos todos os goivos desejados, ainda caminhamos, sorrimos e sonhamos, pois o que importa de verdade é o agora, e as memórias que guardamos dos momentos e sonhos compartilhados.
Inevitabilidade, não é apenas sobre fim, mas sobre o processo e a aceitação, onde cada passo dado, por mais incerto, é parte essencial da caminhada.