A vida me diz que somos a metade de uma mesma gema e que navegamos o universo sondando as estrelas em busca de encontrar a outra metade para então formarmos a totalidade do ser, do existir. Compreendo cada linha porque são tão próximas a mim... tudo transborda pelas beiradas e olha que minhas xícaras são sempre canyons profundos... Ainda trago "restos" de vidas passadas em meus pra dentro e choro com o silêncio das gavetas e dos escaninhos da vida... mas, com o tempo, aprendi a dançar com as tempestades e os tornados que habitam minha garrafa verde que "treme" ao simples toque do sentimento que é Mar em minha alma afeita à furacões e terras selvagens e agrestes... sempre parindo sonhos e horizontes em territórios sequiosos e arenosos de minha ampulheta do tempo... A verve pura e profunda, o jeito visceral de escrever é um oásis para a alma afeita à palavras e poesia.