Também não sei enrolar
as fibras soltas do peito.
Nem afrouxar os laços feitos.
Paradoxos que se cruzam
num mesmo território.
Por isso, me desenho
na paisagem em branco.
Abro asas por sobre
o pergaminho do tempo
e voo mares e penhascos
nas fendas de dentro.
Como um sol que viaja universos,
sem nem mesmo sair do lugar.