Talvez ainda haja espaço para o sonho...
não porque eu tenha poder de criar mundos,
mas porque em meus pra dentro
ainda habitam aldeias
com campanários de chamar esperança...
projetam-se no céu claro que espelha
nas paredes dos canyons profundos
de minhas xícaras da vida...
Enquanto nascem amoreiras silvestres
neste chão árido e frio, também é possível ver
o tremeluzir do rio azul de amor
nas sendas de meus pra dentro.
E estendem os braços para o céu carvalhos
e o voo dos bordos que pousam asas
sobre dálias e velhas roseiras
onde ainda jaz viva a Rosa do Amor!