Muitas vezes não sei sair de dentro dos meus próprios desfiladeiros. Me perco em suas entranhas e mesmo caminhando volto sempre ao lugar de onde parti, como uma roda gigante ou um barco que pinça de um lado à outro do cabo onde está dependurado sem nunca sair do lugar... A pupila se perde no céu distante, contemplativa e mergulhada em inquisições... São horas sem fim que me abatem, me derrubam e fazem jorrar rios cachoeira abaixo por entre os cílios que anseiam, muitas vezes, a hora derradeira para fechar...