Hoje... ouso me calar. E nesse possível silêncio profundo e gritante... me contemplo. Posso me ver inteira em meu próprio caos... É como se mergulhada ali, fragmentada em mil vazios de pensamentos, me fizesse completa, embora... equacionada... no meu eu submerso e inarticulado. Ali vivo. Ali sobrevivo... Ali me atiro em controvérsias interiores. Revelo minhas fronteiras longas e inseguras, minhas xícaras de canyons profundos e quebradiços... Então, hoje, talvez, talvez para sempre... eu... ouso me calar...
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