Desenhando Estradas
Ah, e o que falar desse sentir flamejante, desse sonho encantador de andarilhar em tua alma, esse sentimento repleto de leveza e profundidade, como um vento que atravessa paisagens internas e desperta sensações de um caminho que é tanto externo (mas dentro em tua alma) quanto íntimo (arraigado em meus pra dentro)... Esse sentimento de estrada, de ser ao mesmo tempo andarilho e abrigo, é o próprio movimento da vida, onde a rota não é fixa, mas fluida, moldada pelos ventos das emoções e desejos que são como as espumas do mar que se deixam levar pelas ondas para onde o vento soprar... Por isso, desenho estradas para te encontrar e amainar essa minha vontade de partir e ficar, de fugir das esperas e correr para o abraço, que é o retrato de uma alma que pulsa, que deseja mais do que simplesmente existir: ela quer sentir, viver, amar intensamente. Falo do aconchego desse amor, que se torna o repouso perfeito entre essas jornadas, o porto seguro depois de tantas correntezas, a calmaria depois da passagem dos furacões... A paz serpenteando sonhos, o respirar de abraços quentes... é como se o amor fosse não apenas destino, mas o próprio caminho. Que nossos corações continuem trilhando esses sentimentos tão belos, pois em cada olhar, em cada sorriso, em cada palavra eternizada em nossos pergaminhos do tempo há poesia e vida... Há Amor puro e verdadeiro!