Maria
Prosa e Poesia
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Textos

Um dia Prosa, noutro Poesia

Só posso falar de mim, dessa alternância que é minha vida como escritora na fresta do tempo. Um dia prosa, noutro poesia e nessa linguagem a vida se tatua em um dia na folhinha da parede atrás da porta. Se minha fala é evocativa ou emotiva, se é prosaica, científica... como saber? Que o digam os que me leem. Não sei classificar minha alma - pois é dali que emanam as palavras aos trambolhões... Se falo ou sussurro, se regurgito ou arroto... não sei. Simplesmente sinto... falo... escrevo... assim, assim... para sobreviver. Leio os filósofos, os cientistas, os poetas e... sinto... e escrevo. Dialogo com eles. Rio e choro nas ondas de seus risos e lágrimas... Respondo aos seus lamentos e canções... Assim é minha vida, um dia prosa, noutro poesia...

 

Sobre o que escrevo, como escrevo, sobre chorar e sobre rir enquanto escrevo. Vivo a poesia. Sofro com os poetas. Choro e rio com eles. Me agasto, me enlevo. Dialogo, respondo em textos. Cada texto é um diálogo. Com poetas, poetisas, com meu amor de longa data...

 

Sou verdadeira. Sempre fui. Não mudo regras de jogo porque não há jogo. Há vida. Eu apenas vivo. Cada dia. Minha vida, meus sentimentos. Não sei do outro. Sei de mim. Sou minha poesia e minha poesia sou Eu e ninguém tem nada a ver com isso. Os que querem acreditar acreditam, os que não querem não acreditem e está tudo bem. Sigo meus dias como sempre segui desde o dia 06 de maio de 2006. Quem leu mais de uma linha minha sabe, me conhece. Simplesmente estranho que após tantos anos e nesta altura da vida com 57 anos eu seja questionada sobre minha vida, amores (não há amores - há amor, apenas um amor), poemas, comentários, cartas... O que é isso? Triste, triste... 

Maria
Enviado por Maria em 07/12/2024
Alterado em 08/12/2024
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