Há uma flor no poema
(quem sabe seja eu -
quem pode dizer?),
um ser que transcende
o tangível
e encontra sua essência
na ausência,
no não-ser,
no espaço entre
a matéria e o etéreo.
Há um sentimento -
e pulsa em cada palavra.
Há um convite,
um chamado
à compreender
o indefinível
e a abraçar o mistério.