Também guardo ápices vertiginosos em minha alma.
Todos sabem que minhas xícaras são sempre canyons profundos.
Neles margeia um rio de pedras e águas cristalinas.
Em seu espelho me deito para saciar minha sede de estrelas
enquanto eclodem oásis em meus desertos interiores.
É como a flor luta com suas pétalas de areias e ventos -
forjando fugas lapidadas em mortes prenunciadas.
Também almejo que seja o sono a me fechar os olhos
e o findar dos retumbos da máquina de minha existência.