Maria
Prosa e Poesia
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Ah! Como doem essas noites de silêncios clandestinos

Ah! como doem essas noites de silêncios clandestinos.

Quando o tédio dança sozinho na alma mergulhada em saudades.

Imagino os risos, as conversas e o peso da distância - e da ausência -

atravessa as cortinas empoeiradas da alma...

Nada é Tudo, mas o verbo se inverteu. Agora Tudo é Nada,

pois outros sorrisos são presentes, outras vozes tagarelam,

outros braços envolveram o coração tostado de alegrias.

Fecho a porta de meu alpendre interior e me calo...

enquanto o vento balança as cortinas inertes e tristes

de nossa janela do tempo profundo...

 

Maria
Enviado por Maria em 13/12/2024
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