E segue ele em seu mistério,
em tom melancólico e simbolista,
chorando triste sortilégio,
a dor no peito - infinita...
De longe olho contrista
seu coração, sua triste sina.
Não há consolação a ser dita...
Mas a alma em prece - triste lira.
O vento, cúmplice do pranto,
sussurra cantos de outrora,
como se o tempo, em desencanto,
calasse o mundo lá fora.
E assim, nas sombras, caminha,
levando no peito o espinho.
Cada passo, uma estrofe,
cada lágrima, um caminho.