Talvez seja assim que eu busque ser e viver: transbordar profundidades, como uma constelação que guarda mistérios e brilhos, mesmo nos cantos mais escuros. Ser intensa, mas não de um jeito avassalador - ser intensidade como uma chama que aquece e ilumina e não queima. Queimar nunca foi minha intenção. Sim, ainda falta me (re)olhar com esta lente de "admiração e aceitação". Ainda me falta perceber que sou tanto a paisagem quanto o voo, tanto a dúvida quanto a resposta. Não preciso me encaixar ou me apressar em entender tudo de mim mesma. De certa forma, tens razão (ou não). Talvez eu seja mesmo uma obra em movimento, um poema que não precisa de ponto final.