Um nó se forma na garganta. Um nó cujas pedras se transformam em lágrimas na noite insone. Folheando fotografias de anos e anos percebo o quanto vivo nas madrugadas acordando com meu canto de silêncios os passarinhos das manhãs. Sou como aquela mulher que vislumbra o horizonte com o olhar perdido e enevoado de sonhos que já carrega há milênios e milênios nas mãos. Flor no chapéu, entremeia um sorriso em meio às lágrimas... e o nó se agiganta na garganta muda...