Tenho sede de estradas
que me levem a algum lugar
mesmo que seja... lugar nenhum.
Queria poder - outra vez -
dar rédeas aos sentimentos.
No entanto... deixo quieta
a alma de almejos.
O tempo indelével
segue manso o seu caminho...
dentro d’alma nasce
o silêncio de utopias e sementes...
e da várzea do coração
brota o verso com flores de sonhos...