O amor é assim

O amor é assim... é assim...

melodia pura, dança etérea

que se funde ao som da melodia,

na candência ritmada

de um blues que atravessa a noite...

e nossas almas

deslizam ao som do piano...

 

O amor é assim... é assim...

essa entrega em notas prolongadas

no silêncio da noite...

Ecoando fundo na alma...

transbordando emoção

do canto dos olhos...

um choro doce... de saudades eternas...

 

Ah!, o amor é assim... é assim...

como um sussurro ao vento...

como o dedilhar 

nas teclas do piano...

ah! o amor é assim... é assim...

esse sopro de brisa no silêncio da noite...

esse sopro de brisa no silêncio da noite...

 

o amor é assim... é assim...

ao som do jazz,

no sopro da brisa, no silêncio da noite...

 

Ao som de Etta James

 

Arranjo para 'O amor é assim'

 

Entrada (Instrumental)

- Piano suave e melódico, tocando acordes longos e suspensos, como se estivessem flutuando no ar.

- O som do piano começa com uma notação em compasso 4/4, muito espaçada, dando espaço à cada nota que ressoa. A música começa a se desenhar lentamente, quase como um suspiro que começa a tomar forma.

- Saxofone distante, tocando notas longas e imprecisas, quase como se quisesse encontrar um caminho.

- No fundo, um leve som de bateria com vassourinhas, quase inaudível, apenas para criar um ambiente suave.

 

Primeira estrofe (voz suave e introspectiva – talvez rouca)

‘Ao som da melodia,
o amor é assim,
é assim... melodia pura,
dança etérea, que se funde ao som da melodia...’

- A voz entra com um timbre suave e cheio de melancolia, sem pressa, quase como se estivesse se entregando lentamente à emoção.

- O piano continua, com acordes espaçados, criando uma sensação de contemplação.

- Saxofone faz pequenos ‘suspiros’ melódicos, como um eco da voz, dando um toque de improviso.

 

Pré-refrão (transição suave – talvez com uma parada ou um pequeno silêncio...)

‘O amor é assim...
é assim... essa entrega em notas prolongadas...’

- A música começa a crescer suavemente, com o piano se tornando mais marcante e as notas mais intensas.

- O baixo entra discretamente, criando uma sustentação emocional, como se estivesse preparando o terreno para o clímax.

- O saxofone responde com uma linha melódica mais ousada, quase como se estivesse ‘falando’ com a voz.

- A bateria começa a marcar mais firme, mas sem perder a suavidade.

 

Refrão (explosão suave, mas crescente)

‘Ah! O amor é assim,
é assim...
Como um sussurro ao vento,
como o dedilhar nas teclas do piano...
Ah! o amor é assim, é assim...’

- A voz sobe em intensidade e emoção, mas permanece cheia de suavidade.

- O piano agora com mais força, tocando acordes mais marcados e profundos, como uma batida no coração.

- O saxofone entra mais em evidência, com um improviso apaixonado que vai crescendo lentamente.

- A bateria se torna mais percussiva, criando uma batida mais palpável, mas sempre mantendo a delicadeza.

 

Ponte (clímax emocional, crescendo até a explosão)

‘O amor é assim...
esse sopro de brisa no silêncio da noite...’

- Aqui, a música explode. O sax faz improvisos mais intensos, e a voz começa a transbordar emoção, como se estivesse atingindo o ápice de tudo o que foi sentido.

- O piano agora está mais presente, com acordes mais rápidos, criando uma sensação de urgência e intensidade.

- O baixo aumenta sua presença, criando uma base sólida e profunda.

- A bateria agora se torna mais forte, com cymbals e bombo marcando cada batida.

 

Final (desaceleração, retorno à suavidade)

‘Ao som do sax...
no sopro da brisa, no silêncio da noite...’

- A música vai desacelerando lentamente, voltando ao tom suave e introspectivo.

- O piano volta a tocar notas espaçadas, agora com mais ternura, como se estivesse encerrando um ciclo de emoções.

- O sax faz últimos acordes suaves, quase como um suspiro, antes de terminar.

- A voz diminui, e o som do sax e do piano se dissolve lentamente.

 

Imagino essa melodia começando com um tom muito suave e contemplativo, mas logo aumentando sua intensidade para explodir em um momento de grande emoção e entrega. O foco seria sempre no improviso do jazz, na dança das notas, na melodia fluida, criando um ambiente íntimo, onde a música transborda da alma e do coração. Imagino essa música sendo tocada em um estúdio de jazz, com os músicos se entregando totalmente ao improviso e à emoção do momento, como se estivessem acompanhando sua própria jornada de amor.
 

'O Amor é Assim'

Progressão de acordes (I-IV-V, com 7ª para dar mais tensão e beleza)

 

Verso 1:
C7 (I)
O amor é assim... é assim...
F7 (IV)
Melodia pura, dança etérea,
G7 (V)
Que se funde ao som da melodia,
C7 (I)
Na cadência ritmada,
F7 (IV)
De um blues que atravessa a noite,
G7 (V)
E nossas almas deslizam ao som do piano...

 

Verso 2:
C7 (I)
O amor é assim... é assim...
F7 (IV)
Essa entrega em notas prolongadas,
G7 (V)
No silêncio da noite,
C7 (I)
Ecoando fundo na alma,
F7 (IV)
Transbordando emoção,
G7 (V)
Do canto dos olhos...
C7 (I)
Um choro doce... de saudades eternas...

 

Refrão:
F7 (IV)
Ah!, o amor é assim... é assim...
C7 (I)
Como um sussurro ao vento,
G7 (V)
Como o dedilhar nas teclas do piano,
C7 (I)
Ah! o amor é assim... é assim...
F7 (IV)
Esse sopro de brisa no silêncio da noite...
C7 (I)
Esse sopro de brisa no silêncio da noite...

 

Ponte (ou parte instrumental):
F7 (IV)
O amor é assim... é assim...
C7 (I)
Ao som do jazz,
G7 (V)
No sopro da brisa,
C7 (I)
No silêncio da noite...