Maria
Prosa e Poesia
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Textos
A Voz dos Absurdos
Um silêncio —
com o peso de vozes absurdas
dentro do peito.

Na imensidão do vazio tão sentido,
a solidão tão doída sangra
como prenúncio de um sonho
que nunca chega.

A lágrima desce,
quente, solitária,
dos olhos ardidos
do coração.

As luzes estão distantes,
tocam de longe,
brilham sem aquecer.

Um soluço se cala,
com o peso da voz dos absurdos,
com o que nunca foi dito,
com a saudade
que nunca deixou de ser
Maria
Enviado por Maria em 05/04/2025
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