Cachoeira abaixo,
despejo o grito em poema
rasgado,
sem rima,
sem métrica,
sem salvação.
Quem ouve o som do choro contido?
Quem sente o nó que adormece
no meio do peito?
Ninguém.
Por isso o coração encolhe,
vira pedra no tempo,
jaz alquimia,
desfaz magia,
e o poema
já não desperta palavras.
Só riscos...