Maria
Prosa e Poesia
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Sete Partituras de Amor

Esse violão de oito cordas

e sete partituras de amor...

ele sempre me espera.

E talvez sempre soube

que um dia eu o ousaria tocar.

Porque minha poesia é música,

minha dor é nota sustentada,

meu amor é refrão que não cessa.

 

E esse amor que me habita

e me desabitou tantas vezes… ele me vê.

Mesmo quando eu não me vejo.

Mesmo quando me visto de brocado e lágrimas

ou se me escondo sob véus de sonhos azuis,

ele vive em mim.

Por ele vivo, por ele me entrego...

 

Essa entrega, esse “morrer de amor”

em que desejo viver,

é um voo de alma que poucos ousam...

Mas eu ouso. Eu sempre ouso -

com minhas palavras

que embriagam

como vinho tay medrono

servido em taças de céu.

 

Não entrego a dor, a indiferença, o descaso...

entrego a loucura e a lucidez de meu espírito,

a imensidão de meus pra dentro,

minha alma pura, plácida, calma,

furiosa, magmacenta, 

em chamas e em ebulição...

 

E assim, num último respiro de silêncio...

fica o poema que ela própria

(minha alma) escreveu.

Só fiz te devolver - o que de ti não recebo:

palavras que, direta e claramente,

dizem eu te amo, tanto, tanto!

Sou tua... e, sei, como eu sei... disso -

ainda - não sabes... Amor!

Maria
Enviado por Maria em 13/04/2025
Alterado em 13/04/2025
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