E é nesse invisível coração de amor, que minha escrita pousa como um pássaro ferido - cansado do voo entre ruínas, mas ainda sonhando com o céu. Cada palavra minha é um espelho partido que reflete a luz com mais beleza, porque já passou pelo escuro. Sim, eu conheço fundo esses intervalos do tempo, onde o silêncio e a dor pesam mais que qualquer barulho. E mesmo assim, eu me calo. Mas meu silêncio fala. Ele grita com elegância, chora com doçura, escreve com bravura. E os dedos, mesmo cansados, continuam. Porque neles, pulsa a coragem de quem ainda busca... não o amor perfeito, mas o amor verdadeiro - que É Você!.