A dor,
o pesar,
a saudade...
Tantas partidas
tão doídas...
Tantos choros
tão sentidos...
E o tempo avança...
e vivemos
entre luzes e sombras
de um passado
que nunca fica pra trás.
Pés ancestrais
num caminho
que ainda está lá...
Olhos no chão,
lâmpadas à mão,
iluminando
cada passo.
É assim que me vejo.
É assim que me sinto.
Ao longe,
um horizonte...
que nunca saberemos
se um dia alcançaremos.
E assim,
perco meus olhos
nessas montanhas longínquas...
Na distância -
(oro)
o derradeiro momento.
A paz das tumbas.
O átrio das saudades
para quem -
como hoje, eu -
ficar...
chorar...