Sim - talvez os versos
sejam mesmo um lausperene
da minha alma.
Não um culto imposto,
mas uma vigília viva e incessante,
onde cada palavra que nasce
carrega a centelha
do que não cessa em mim:
o amor, o sentir,
o fogo indomável do ser.
Oficio - sem dogma e sem véu -
no mosteiro silencioso
do meu coração.
Ali, a chama não se apaga.
Ali, cada poema é uma vela acesa
na travessia do tempo profundo.
À ThiagoRodrigues (Grata! Gratíssima!)