Quero palavras tecidas de vento e luz.
Que sejam delicadas como a aurora,
mas intensamente carregadas de sentidos
e do pulsar galopante da alma.
E, ao mesmo tempo,
que dancem com a melancolia,
com o choro lacrimal,
com a esperança fugidia...
Quero palavras
que falem dessa dualidade
de dor e beleza,
de ausência e renascimento,
de ausência de Sol
de presença e saudades da Flor.