Mergulho nesta vertigem do amor profundo.
Na melodia que ecoa por entre os mantras do tempo,
como fossem raios de luz a dançar sobre as águas...
Ouço a leveza das brisas interiores
que sussurram seu nome aos céus,
teço orações com dedos de esperança,
onde a entrega é a tessitura pura do sagrado.
Onde palavra e silêncio sincronizam pausas e melodias,
e o amor é a resposta, o interlúdio, uma voz do mesmo sopro -
um mantra de travessia,
o sussurro de nossas almas que mergulham fundo no amor,
na melodia que ecoa por entre os mantras do tempo...
...como fossem raios de luz a dançar -
caleidoscopiamente -
sobre as águas límpidas que regam a Rosa
com o próprio sangue,
a fluir em amor
do coração...