E assim seguimos...
cada um com seu manto —
de dores,
de silêncios,
de ocaso.
Lacrimejamos fundo,
por dentro e por fora,
e os olhos viram leito de rios
onde a alma escorre
em laivos
pelas pupilas...
Mas ainda há um Mar.
E o Mar espera!
Espera as águas da alma,
espera nossa coragem cansada
desaguar.
Há um horizonte por trás das ondas.
Há um céu além da tempestade.
Só precisamos crer.
Respirar.
E seguir.
Mesmo em lágrimas,
seguir.