No ostensório da vida,
a vigília perpétua da alma,
do sentimento
e da palavra.
Há em mim um canto que não cessa,
uma entrega contínua que me move:
o sentir profundo,
a poesia viva,
dilacerada em alma.
É mística essa oferenda íntima,
esse louvor perpétuo e nobre
de minha alma -
que se dobra em reverência
diante de um verso bem feito,
de uma oração sentida
no peito divino do céu...