Cala rasgando em mim um eco tardio,
um lamento fundo do outro lado do claustro,
onde ampulhetas aladas
tecem as horas das folhas
que caem melaças
à dançar aos ventos de dentro.
E vem o claustro, o santuário, o sudário
para sabermos que é no ocaso,
na finitude e na transcendência da vida
que nos encontramos.
Onde transitamos entre a esperança morta
e a contemplação estoica da morte.
Viva! "A vida é nosso maior prêmio"
já me dizia um Poeta que não mora mais entre nós!