Tuas perguntas são as minhas

Teus questionamentos são os meus. Tenho inquirido à alma o seu existir. Nas noites de angústia ou medo, nos dias de silêncio e solidão, nos momentos em que me sinto frente a frente com o descaso, a indiferença ao meu coração e aos meus sentimentos, é quando a alma entra em ebulição e desse caldeirão brotam perguntas e suas sem respostas. É nestes momentos de escuridão - em que a alma se sente completamente só - que as mãos se erguem em prece pelo abreviar das ânsias e dores, pelo findar de tudo frente ao universo. Quantas vezes, por isso, já clamei? E ficam as perguntas e as 100 respostas. Talvez, talvez já saibamos a resposta certa (eu já sei), mas quem sabe, quem sabe, não a queremos aceitar (eu já aceitei).