Maria
Prosa e Poesia
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Textos

Letrilha que nasce do abismo

Alma minha não sossega,

sob a lua que me cega.

 

Chama fria em véu de pranto,

labareda sem guarida,

dança escura em chão de espanto,

flor de dor em plena vida.

 

Mesmo em sombra, o verbo prega:

alma minha não sossega,

sob a lua que me cega.

 

Se é clarão ou é engano,

se é perfume ou penitência,

sigo o fio sobre o pano,

da paixão - minha sentença.

 

E a Verdade se renega...

alma minha não sossega,

sob a lua que me cega.

Maria
Enviado por Maria em 26/06/2025
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