Maria
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Soneto da Poetisa e da Flor

Há flores que desconhecem flores,

E a razão entoa seu canto triste,

Nos ombros pesa dores e dissabores,

Que a alma em pranto, em silêncio, resiste.

 

A poetisa, torta em seu pranto,

Sonha o azul da montanha distante,

Mas a poeira do tempo, no canto,

Traz lembranças de dor constante.

 

No leito da noite a dor se esconde,

Em nuvem densa, memórias jazem,

Lágrimas são flores que não respondem.

 

E os sós amam, mas não sabem amar,

Na colheita seca onde tudo some,

Na dor que planta e deixa a alma chorar.

Maria
Enviado por Maria em 26/06/2025
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