Também quero esse cheiro de papel antigo,
essa lousa sobre o oceano,
navegando com as marés,
dançando com as maresias nos areais.
Que eu seja mal calmo,
assim, assim,
com toda força da tempestade,
com toda intensidade
daquela onda gigantesca
que se joga contra as pedras do farol.
Que veros suaves me tomem de assalto,
me acordem aos gritos inaudíveis
sussurrados ao pé do ouvido.
E que eu sempre saiba dançar com as palavras,
no compasso deste coração
que só pulsa porque é moradia do teu...