Às vezes, às vezes carrego
o caos das tempestades
na ponta dos dedos.
Marcho com meu regimento
atulhado de palavras
pelas escarpas da vida,
mas cada mote guarnecido em meu alforje
é insuficiente para contemplar
a amplidão dos sentimentos e pensamentos.
E tantas outras beiram à desconexão e à pobreza
para expressar a intensidade do que preciso.
Não sei contar toesas para aqui exemplificar,
mas sei identificar o que é raso
e ver as raízes à flor da pele...
No entanto, não me visto
de máscaras de mármore
para esconder declives
e a erosão do caos das tempestades.
Uso o que tenho - sejam espinheiros,
brejos, charcos, planícies
ou abismos e canyons profundos.
Em meus extremos, Sou!