Que é feito desta nau de faróis que mais parecem estrelas? Por onde navegam os olhos de seu capitão? Que vagas submergem em sua força descomunal para encontrar seu destino? Minha alma de navio não se desvia da rota diante as vãs tentativas do oceano assustadoramente atroz de para outros cantões a levar. Sigo, navegante, bússola à mão, apontando sempre o meu Norte, olhos na linha do horizonte. Em minhas noites escuras as estrelas são meus faróis e o vento leva as ervas secas de dentro e me traz você, homem dos meus sonhos, para que - nesta travessia - brilhem os meus olhos como o céu ao amanhecer.