São como juncos talhados ao vento os medos de dentro. Quanto mais forte a tempestade, mais firme estou, mas me agarro ao chão. Trago traços do infinito na alma, algo de incógnita que só a eternidade pode revelar. Em meus pra dentro sela o silêncio agora... abraçado a uma tristeza que quer dizer, mas não diz... Queria um chão inefável, uma alma nascente, olhos flamejantes de campanulas azuis, tílias gigantes dentro do peito e colinas de amapoulas de luz... Desejo que o vento ondule nas planícies de dentro, entrecruzando nossos destinos nos mistérios de nossa alma e em nossa janela do tempo profunda.