Maria
Prosa e Poesia
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Textos
Filigrana de dor lírica
É com a alma rasgada
que teço uma filigrana de dor lírica,
esse rosário de silêncios
costurados com agulhas de ausências
e silêncios tão doloridos
que encharcam os olhos.

Falo da marca da solidão,
não como uma queixa,
nem como um lamento,
mas como mote para a voz não calar.

Talvez, talvez eu só saiba
costurar sóis sem rosto,
cerzir no tempo um verso
daqueles que ferem almejando fosse
daqueles que curam.

Minha poesia vem do osso
e por isso ele sangra
pelos olhos tristes...
assim, assim...
por meio de espinhos pontiagudos
ou só com toques leves
para respirar melhor
no papel (ou na alma)...
Maria
Enviado por Maria em 05/07/2025
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